sexta-feira, 24 de abril de 2009

Estúpido

Você prende meu olhar entorpecido nas retinas
Com pupilas dilatadas, paciente da cegueira

Você me surpreende, faz meu cérebro sorrir de repente
Circuitos em curtos de sinapse, gera alucinações constantes
A mania de ser alguém:
- Nada a vê, não combina com você!

Não me pergunte o por quê, se perdi a minha euforia
e não conto mais mentiras, sem me ligar na aparência
Já imaginou que decadência! Se o mundo não girasse
e não existissem os poemas.

Se tiver tempo, farei de tudo.
Está escorregando pelos dedos, que nem a água indo para o ralo.
Me empresta a toalha para eu secar e acabar logo com isso,
sem deixar algum resquício, uma relíquia barata que te da um barato!!!

Em seguida vou abrir a torneira e molhar tudo de novo
Assim como dragões, dinossauros e fósseis.
Todas as coisas que nunca existiram e as provas
que foram para o fogo.

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