quarta-feira, 30 de março de 2011

Músicas do Maneva....

Pisando descalço nesse chão molhado,
Deito do teu lado para relaxar.
Fazendo fogueira, sem eira nem beira,
Deitado na esteira vendo o luar.
Pego o meu violão,
Canto uma canção que já fez maluco se por a dançar.
Aquele doce,
Que derrete a mente no desembaraço desse meu cantar.
Aquela morena,
De saia pequena com seus olhos grandes parece voar.
Hoje na natureza,
Não importa a feira é dia de doideira e não de trabalhar.

Brinco pelo espaço, estreitando laços,
Eu não tenho fardos para carregar.
Minha vida é plena, não faço besteira,
Peço a padroeira pra me abençoar.
Escuto meu coração,
Pois a minha razão muitas vezes atrapalha o meu pensar.
E ele me trouxe,
O discernimento justo no momento em que pensei parar.
Saí do dilema,
Entre o asfalto duro e olhar paredes prefiro cantar.
Hoje na natureza,
Não importa a feira é dia de doideira e não de trabalhar.

Cultivei no espírito os princípios da paz,
Minha consciência limpa sempre valeu mais,
Ainda jovem e sozinho puder perceber,
As pessoas sempre serão o que elas querem ser,
A imposição das suas vontades não agrega valor,
Todas conquistas devem ser erguidas pelo amor,
Todas conquistas pelo medo não nos dão sabor,
Como castelos de areia são frágeis e sem cor.

Fico a pensar,
No tempo da inocência nossa essência era brincar,
Uma lembrança, o vento que me permite sonhar,
Que um dia esse tempo de alegria irá voltar,
Já sei lidar,
Com a saudade que pra todo sempre irá ficar,
Nunca me diga que eu não poderei me resgatar,
Renovo sempre a minha capacidade para amar,
Só desse jeito sei que eu irei continuar.


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